sábado, fevereiro 7

nós , robôs

Comandados pela droga da sociedade .
Seguimos Leis que a politica implantou
O que fazer, quando fazer .
Sera que tenho permissão para tomar banho nú ?

Andei descalço pela escuridão
Com medo de verem meus pés
E finalmente enxergarem a vergonha
que há em meus olhos
Nós, robôs
Placas, farois , leis, regras , ordens
Aonde isso vai parar ?
Em meio á uma sociedade que se fala em democracia
Onde há dicionários que possam desvendar a verdade da mentira ?
Onde há placas me indicando o melhor caminho ?
Rostos sujos de sangue, sonhos em pedaços pelo chão .
Eu poderia gritar por liberdade .
Poderia ser um manifesto , uma voz, um livro
De que adianta a luta ?
Se ela esta sendo trava contra mim mesma
Não quero correr atrás do vento ,
nem mesmo a passar temer os homens


Me desculpe ser diferente
é inaceitável viver dessa maneira .

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